terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Como tudo recomeçou

Em março de 2012, um fim de semana em São Pedro da Serra (RJ) despertou em mim a vontade de voltar a acampar. Há muitos anos eu não tomava banho de cachoeira e aquele contato me lembrou da época em que acampava com minha família em Mury, distrito de Nova Friburgo (RJ). Estava chegando a Páscoa e, como sempre passávamos esse feriado lá, a saudade bateu forte. Mas para isso acontecer, eu precisava de duas coisas: primeiro, convencer meu marido; segundo, uma barraca.

Convencer meu marido a embarcar nessa comigo me parecia uma tarefa difícil, mas foi só sugerir chamar um amigo, levar o violão e passar o dia tomando cerveja que ele topou.

Já a barraca, a solução mais rápida e barata foi resgatar a Canadense dos meus pais, que não era usada, sei lá..., há uns 12 anos. Para a festa ficar completa, aproveitei e peguei também os antigos colchonetes de espuma. Já que a ideia era acampar só naquele feriado, não parecia fazer sentido comprar nada novo.

E foi assim que, em pleno ano de 2012, uma barraca Canadense saiu da escuridão do armário para finalmente reencontrar a grama, rever o sol e... a chuva. Muita chuva.

Na sexta-feira da paixão, meu marido, um casal de amigos e eu chegamos ao camping com o dia bonito, céu azulzinho! Mas assim que começamos a arrumar as coisas, o tempo tratou de mudar. E enquanto fomos ao mercado para umas compras, a chuva caiu forte... e com direito a granizo! Quando voltamos ao camping, nossa barraca estava com água até a canela... então tiramos tudo de dentro dela, jogamos no carro, decidimos pedir abrigo na casa dos meus tios que moram em Nova Friburgo e passamos a noite lá.

No dia seguinte, o tempo estava melhor e voltamos ao camping para ver o estado das barracas. A dos nossos amigos estava ok, mas a nossa estava muito molhada, então aproveitamos que estava saindo um solzinho para colocar as coisas para secar, a montamos em outro lugar e decidimos passar, enfim, a noite no camping rezando para não chover de novo.

Assim, passamos o dia ao ar livre, tocando violão, comendo e rindo muito! Tivemos um ótimo dia e só fomos dormir por volta das 3h da manhã!

No domingo, arrumamos as coisas, almoçamos na cidade e fomos embora. Para minha surpresa, mesmo com o perrengue que passamos com a tempestade, meu marido voltou para casa animado para acampar novamente e querendo comprar uma barraca pra gente!

E foi assim que eu me lembrei e meu marido descobriu que acampar é tão bom, mas tão bom, que até quando é ruim, é bom! Perrengues fazem parte do acampamento e se você consegue passar por eles sem deixar a peteca cair, pode martelar o espeque, porque você tem alma de campista!

Aos meus tios que nos receberam tão bem em sua casa, nosso muito obrigado!
No próximo post, vou falar sobre a estrutura do camping de Mury.

Mando notícias!
Beijos!
Beta

4 comentários:

  1. Isso que pode ser chamado de retorno triunfal, rsrs! Parabéns pela disposição e que volte a fase áurea dos acampamentos.

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  2. Amei seu relato, creio que seu marido vai ser ainda um apaixonado por acampar! Bem vindos de volta a vida barraqueira! Abraço, Ed e Paula.

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    1. Sim, já acampamos algumas vezes depois desse dia e ele está curtindo muito! Em breve vou postar mais relatos. Obrigada pela visita! Beijos!

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