quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Guia de Campings

Este Guia de Campings, elaborado pelo Portal MaCamp, fornece uma listagem completa dos campings do Brasil e de nossos países vizinhos, com links para maiores informações. É navegar e escolher o seu próximo camping!

Boa acampada!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Relato: Pisa e Florença, Itália - Maio de 2009

3º dia - Pisa, 20/05/09: Depois da correria na estação de trem de Mestre, chegamos em Florença mais ou menos na hora do almoço e andamos até o Hotel Caravaggio. O hotel é ótimo, quarto confortável e limpo, todo arrumadinho e com ótimo café da manhã. A localização também é ótima, pertinho de tudo, íamos a todos os lugares à pé e ainda passávamos no hotel durante a tarde para deixar compras e dar uma refrescada. Recomendo!


Piazza dei Miracoli
Almoçamos, voltamos para a estação e pegamos um trem para Pisa. Compramos a passagem na hora, tem a todo momento, super tranquilo. Em Pisa, fomos à Piazza dei Miracoli (Praça dos Milagres), onde fica a famosa torre, mas não subimos pois achamos muito caro (não lembro o valor). Não é difícil chegar na praça, tem que caminhar um pouco da estação trem até lá, mas a maioria das pessoas segue esse rumo, então é só ir no fluxo que não tem como errar. Tiramos fotos e ficamos cerca de duas horas por ali, só admirando. Muito legal ver os antigos muros que ainda hoje cercam a cidade! A Praça dos Milagres é basicamente o único ponto turístico de Pisa, então não há necessidade de se passar mais do que uma tarde lá, a não ser que você realmente queira explorar mais. É um ótimo passeio para quem está hospedado em Florença. 


Ponte Vecchio
4° dia - Florença, 21/05/09: A ideia era acordar cedo para não pegarmos fila na Galleria degli Uffizi, mas não conseguimos. Chegamos lá umas 10h, a fila nem estava assim tão grande, mas simplesmente não andava, ficamos uns 20 minutos parados no mesmo lugar. Aí resolvi ir lá na frente para ver o que estava acontecendo e descobri que poderíamos pagar 4 euros a mais para entrarmos com hora marcada, sem pegar fila. Como tempo é dinheiro, compramos o bilhete para as 14h e fomos passear pela Ponte Vecchio e pela Piazza della Signoria, tudo ali pertinho. Almoçamos na Osteria dei Peccatori, que fica entre a Piazza della Signoria e a Pizza del Duomo. Ótima comida, ótimo ambiente, ótimo preço!



Galleria degli Uffizi vista do outro lado da Ponte Vecchio
Finalmente fomos na Galleria degli Uffizi. Minha opinião: se você é amante da pintura, reserve horas para esse passeio, mas se não é, em mais ou menos uma hora você vê os principais quadros. Foi o que aconteceu conosco. Achamos que íamos ficar horas lá dentro, mas rapidinho vimos o que nos interessava. De lá, fomos para a Galleria dell’ Accademia, mas para entrar lá tem que reservar com antecedência pelo telefone (pelo menos era assim em 2009). Demos um pulo no nosso hotel e o recepcionista ligou e reservou pra gente para o dia seguinte. 

Continuamos nosso passeio pela cidade, fomos na Feira e no Mercado Central de San Lorenzo e na Santa Croce, até que deu 18h e tudo fechou. Sem nada para fazer, decidimos então pegar um ônibus até a Piazzale Michelangelo para ver o por do sol e foi um momento lindo! Era uma atração que não estava na nossa lista de prioridades, só fomos por pura falta do que fazer e adoramos!



Vista da Piazzale Michelangelo


Vista da Piazzale Michelangelo


Voltamos para o hotel e depois saímos para jantar em um dos restaurante da Piazza della Signoria, chegamos lá umas 22h e já estavam todos fechando, não nos deixaram entrar, só consegue entrar quem chega antes das 21h. Acabamos comendo uma pizza num barzinho mesmo, um dos poucos que ainda estavam abertos, mas a pizza estava deliciosa!

Cúpula do Duomo
5º dia - Florença, 22/05/09: Visitamos o interior do Duomo e também a cripta, onde há os vestígios da antiga catedral de Santa Reparata, sobre a qual foi construído o Duomo. A entrada é no interior do Duomo e foi bem legal conhecer. Depois subimos os 463 degraus até a cúpula, que é mais alta que o Campanile, que tem 414 degraus. É bem legal poder ver os mosaicos do domo de perto! A subida é pesada, ambiente bem fechado, então tem que ter disposição, mas a vista vale a pena. Depois, visitamos o Museo Dell'Opera Del Duomo, que é onde ficam as esculturas e pinturas que antes ficavam no interiror do Duomo. Belíssimo!





Florença vista de cima do Duomo

Depois passeamos mais pela cidade e vimos o Mercado da Palha com seu Javali. E não esquecemos nossa hora marcada na Galleria Dell'Accademia para ver o Davi: só essa escultura valeu toda a viagem! É incrível, imperdível, inesquecível! Ficamos muito tempo admirando o Davi, e quando a gente decidia ir embora, acaba voltando para ver mais um pouquinho. Fantástico!

O resto do dia foi para se despedir da cidade, comprar lembrancinhas e arrumar as coisas para a ida à Milão no dia seguinte.

Camping em Florença: Não posso dar opinião, mas o Camping Michelangelo fica perto da Piazzale Michelangelo, ou seja, um pouco distante do centro, então você vai precisar de carro ou ônibus para visitar as atrações da cidade. Quem se hospedou lá foi o casal do Nosso Guia de Campings e você pode ler a opinião deles aqui.

Mando notícias!
Beijos!
Beta

domingo, 30 de março de 2014

Relato: Veneza, Itália - Maio de 2009

- E aí, onde você quer passar a nossa lua de mel? Pensei na Amazônia.
- Amazônia? Acho que não... prefiro Fernando de Noronha.
- Mas Noronha é caro demais... pra gastar tanto assim na lua de mel, é melhor fazer uma viagem internacional. Que tal Cancún?
- Se for pra fazer internacional, prefiro ir pra Las Vegas!
- Ah, mas aí encarece bem mais... pra gastar assim, prefiro chutar logo o balde e ir pra Europa.
- Europa é uma boa... a gente não compra os móveis da casa, vai pra Europa e depois vai mobiliando a casa aos poucos, quando a gente voltar.
- Trocar móveis pela Europa? Eu topo! Mas com uma condição: quero ir só pra Itália!

Então foi assim que meu marido, então noivo, e eu decidimos passar nossa lua de mel na Itália. E como a ideia desse blog é  registrar todas as viagens que nós dois fizemos desde o casamento, não poderia deixar de relatar aqui a nossa passagem pelo país que eu sempre sonhei em conhecer. Foi uma viagem incrível e que deixou muitas saudades!

Naquela época, ainda não acampávamos, então ficamos hospedados em hotéis. Fizemos nosso roteiro, procuramos a agência de viagens Costagille e já saímos do Brasil com passagens de avião, trens e hotéis fechados, tudo parcelado no cartão de crédito. Não fechamos transfer porque fizemos toda a viagem por trem e reservamos hotéis próximos às estações, assim íamos a pé até o hotel. Deu tudo certo! A previsão do tempo era de cerca de 15°C para toda a viagem (o que pra mim é frio), levamos bastante roupa de inverno, mas para nossa surpresa a previsão falhou e pegamos temperaturas de mais de 30°C, eu acredito. Por sorte levei blusinhas mais frescas também, foi o que me salvou.

Nosso roteiro foi o seguinte:
17/05: Embarque para Veneza
18/05: Chegada em Veneza
19/05: Veneza
20/05: Ida de trem para Florença na parte da manhã. À tarde, ida de trem à Pisa. Volta para Florença.
21/05: Florença
22/05: Florença
23/05: Ida de trem para Milão*
24/05: Milão
25/05: Ida de trem para Roma
26/05: Roma
27/05: Vaticano
28/05: Excursão para Pompeia, retornando a Roma
29/05: Retorno de Roma para Brasil

* O roteiro mais lógico seria Veneza - Milão - Florença, mas queríamos estar em Milão no domingo dia 24/05/09 para ver um jogo no San Siro, por isso fomos para Florença primeiro.

1º dia - Veneza, 18/05/09: Chegamos no aeroporto de Veneza às 14:50h e no salão onde pegamos as malas encontramos uma máquina da ATVO de venda de passagens de ônibus. A ATVO tem ônibus do aeroporto para a Piazzale Roma (em Veneza) e para várias outras cidades, entre elas Mestre, cidade vizinha a Veneza com hotéis bem mais em conta. Nós compramos nossa passagem de ônibus para a estação de trem de Mestre, pois nos hospedamos lá. O ônibus que nós pegamos era ótimo e o bilhete custou 3 euros (em 2009). Recomendo!

Chegando na estação de trem de Mestre, fomos andando até o Hotel Alla Giustizia. Foi uma caminhadinha boa, de cerca de 10 minutos, carregado mala por uma calçadinha estreita por onde só passava uma pessoa. Quando reservei o hotel, achei que fosse mais perto, mas tudo bem, chegamos. O hotel é ótimo, quarto e banheiro limpos e confortáveis. O café da manhã era muito bom, com café expresso, capuccino, nutella, muitos tipos de pães e outras delícias. Não tem elevador e você mesmo tem que carregar suas coisas até seu quarto. A menina da recepção foi muito atenciosa e nos deu várias informações.


Máscaras de carnaval da Piazzale Roma
O mais importante é que em frente ao hotel tem um ponto de ônibus para a Piazzale Roma, nosso destino! Não sei se mudou, mas em 2009 podia-se comprar um bilhete para uma única viagem ou então um que vale por um período de tempo e serve para ônibus, trem e vaporetto (barco de transporte coletivo utilizado em Veneza). Optamos pelo bilhete de 48 horas, compramos numa banca de jornal no ponto de ônibus, subimos no busão e seguimos para Veneza. 
Na ansiedade de chegar logo em Veneza, esquecemos nosso mapa no hotel. Descemos na Piazzale Roma por volta das 17:30h e de cara vimos vários quiosques vendendo aquelas lindas máscaras de carnaval. Demos uma voltinha, comemos, tomamos sorvete (os sorvetes lá são mesmo deliciosos!) e decidimos fazer logo nosso passeio de gôndola, ali mesmo na Piazzale Roma.

Eu já tinha lido antes de viajar que a cidade de Veneza tinha fixado o preço do passeio de gôndola (45 minutos) em 80 euros (em 2009) e que muitos gondoleiros pediam mais do que isso, mas nunca menos, mesmo que você negociasse. E que se o passeio fosse feito à noite, era ainda mais caro. Pois bem, o gondoleiro nos pediu 120 euros, eu reclamei e ele disse que não tinha como fazer por menos, porque já era noite (eram 19h, mas o sol ainda estava alto). Eu disse que ele não podia me cobrar o preço noturno, já que ainda estava sol, mas ele disse que não daria desconto, então agradecemos e fomos embora. Nisso um outro gondoleiro veio atrás da gente e disse que faria o passeio pelo preço diurno de 80 euros. Topamos.

Não teve gondoleiro cantando, mas foi inesquecível
Vou abrir um parêntese aqui sobre fazer ou não o passeio de gôndola. A minha dica é: não leve em conta a opinião dos outros, faça se você sentir vontade de fazer. Isso porque as opiniões são muito divergentes. Algumas pessoas me aconselharam a não fazer ("é caro" e "a água cheira muito mal") e outras me aconselharam a fazer ("é lindo", "é romântico", "é o melhor jeito de ver Veneza"). Nós decidimos fazer o passeio porque achamos que fazia parte da viagem, mesmo que custasse caro. Eu preferia me arrepender de ter feito o passeio a não ter feito. E não me arrependi nem um pouco! Amei cada minuto do passeio, que, aliás, passou voando! Quando acabou eu falei "já?", olhei pro relógio e realmente o tempo tinha acabado. Foi lindo, inesquecível, não sentimos nenhum cheiro ruim e o gondoleiro ia explicando as coisas, mostrando as casas e até tirou fotos nossas.

Mas eu realmente acho que um fator ajudou muito para que nós curtíssimos tanto o passeio: o fato de termos feito ali na Piazzale Roma, antes de ver Veneza propriamente dita. Sim, porque depois que você pega o vaporetto, anda pelo Canal Grande e vê a beleza da cidade, o passeio de gôndola realmente perde parte do seu encanto, pois não há mais surpresas, afinal você já viu as mesmas paisagens por um preço muito mais em conta. Então, se você decidiu que quer fazer o passeio de gôndola, minha dica é essa: faça assim que chegar à cidade, antes de andar de vaporetto.

Melhor ir para a direita ou para a esquerda?
Depois do passeio de gôndola, resolvemos deixar a Piazzale Roma, andar sem rumo pelas vielas da cidade e ver se conseguíamos chegar à praça principal, já que "todos os caminhos levam à Piazza San Marco". Andamos bastante, a cidade é mesmo diferente de tudo que já vi na vida, simplesmente extraordinária. Chegamos ao Campo Santa Margherita, onde muita gente se divertia, ambiente muito legal. Continuamos caminhando e nada de chegar a San Marco, nem mesmo ao canal grande. Como disse, esquecemos nosso mapa no hotel e não tínhamos a mínima ideia de onde estávamos. E quando víamos uma placa indicando a praça, ela apontava ao mesmo tempo para dois lados opostos. Chegou uma hora em que nem placas víamos mais. Deu 21h, anoiteceu e de repente não víamos mais ninguém nas ruas. Confesso que comecei a ficar com um pouco de medo, a cidade escura e vazia, não tinha ninguém que a gente pudesse pedir informação e, mesmo que tivesse, como alguém poderia nos orientar a sair daquele labirinto? Foi aí que vimos uma família, fiquei mais tranquila por ver crianças, pensei que eles também estavam passeando e então resolvemos segui-los. Eles andaram mais um pouco e entraram numa casa, o que não nos ajudou muito. Meu destemido marido estava animadíssimo, queria continuar andando até achar a praça, mas a chata aqui já estava morrendo de medo que algo desagradável acontecesse, reação natural de quem está acostumada com o Rio de Janeiro. Eu só me lembrava de um papo que tive com minha mãe antes de viajar, ela me perguntou se eu não tinha medo de me perder e eu respondi que não, que se acontecesse, em último caso era só pegar um táxi, ir para o aeroporto e comprar uma passagem pra qualquer cidade do Brasil, que aqui eu me achava. Mas como pegar um táxi em Veneza?? Não há carros na cidade! E não passava nem um barquinho ou gôndola por aqueles canais! Primeiro dia na Itália e eu estava completamente perdida, sem saber para onde ir! Decidi que era melhor tentarmos voltar pelo mesmo caminho que viemos, mesmo que nos parecesse impossível acertar. Fomos andando e tentando reconhecer os lugares por onde passamos, até que finalmente achamos o Campo Santa Margherita, que aquela hora fervia de gente. Ufa! Dali para a piazzale Roma foi mais fácil, as ruas estavam mais movimentadas e me senti mais segura. 
Perdidos nas imediações do Campo S. Margherita, tentando encontrar a Piazza San Marco!
Vendo depois no mapa, ainda bem que decidimos voltar, pois a Piazza San Marco fica do outro lado do Canal Grande, ou seja, nunca a encontraríamos a praça por aquelas bandas. 
Vaporetto no Canal Grande à noite, visto da Ponte do Rialto
Chegamos na piazzale Roma, que também estava super movimentada, comemos uma pizza e decidimos pegar o vaporetto para finalmente avistarmos o canal grande. Foi lindo ver Veneza à noite! Descemos no Rialto, tiramos umas fotos e decidimos voltar para o hotel, pois já era umas 23h e estávamos cansados. Vaporetto novamente até a piazzale Roma e de lá um ônibus que nos deixou na esquina do nosso hotel em Mestre.

2° dia - Veneza, 19/05/09: Acordamos cedo, pegamos o ônibus até a piazzale Roma e depois o vaporetto até a Piazza San Marco, que é mesmo belíssima. Fomos visitar a basílica, mas na entrada havia uma placa dizendo que não era permitido entrar com bolsas e que tínhamos que deixar tudo no guarda-volumes que tem do lado de fora da basílica, inclusive câmeras fotográficas e filmadora. Fizemos isso e depois entramos na fila da basílica. Percebemos que várias pessoas estavam com bolsas e máquinas na fila, achamos que elas seriam barradas pelos seguranças, mas nada! Dentro da basílica todos filmavam e tiravam fotos, menos nós. Portanto, minha dica é observar se os seguranças estão fazendo vista grossa antes de se dirigir ao guarda-volume.

Na basílica, visitamos a Pala d’Oro e o Tesoro. A entrada é baratinha e vale a pena! Depois saímos e visitamos o Palazzo Ducale, que também tem guarda-volumes, mas dessa vez ficamos com as máquinas. É um lugar belíssimo! É lá, aliás, que fica a famosa Ponte dos Suspiros. Mais tarde, subimos o Campanile (tem elevador) para avistar a cidade, mas confesso que não achei nada de mais e não iria de novo, porque não dá para identificar os canais de lá, só vemos os telhados das casas. Na praça há ainda o Museu Correr, o Museu Arqueológico e a Biblioteca, mas não tivemos tempo de visitá-los. Ficamos um tempo na praça, vendo as pessoas, os prédios, os pombos, vendo as pessoas alimentando os pombos, enfim, dá para ficar horas ali só vendo o movimento.

À tarde fomos ao Rialto, mas o mercado em si já tinha acabado. Demos uma volta e depois pegamos o vaporetto até a Galleria dell’Accademia, que infelizmente estava fechada. Resolvemos então dar uma volta por ali enquanto tomávamos mais um sorvete. Andamos bastante e depois fizemos o caminho de volta para pegar novamente o vaporetto. Achamos a estação muito fácil, mas quando entramos, vimos que o nome da estação, que deveria ser Accademia, era outro, San Basilico. Detalhe que entre as duas estações havia mais quatro ou cinco. Depois é que nos demos conta que tínhamos atravessado o bairro e que não estávamos mais no Canal Grande, mas sim no Canale della Giudecca. Enfim, pegamos o vaporetto e rimos muito, realmente é muito fácil se perder em Veneza e é também uma das coisas mais legais de se fazer. Com certeza foi um dos melhores momentos da viagem!

Querendo voltar para a Accademia, fomos parar em San Basilico! Só percebemos o erro quando entramos no vaporetto!

O passeio pelo canal da Giudecca, aliás, foi bem legal! Avistamos a famosa Gelateria Nico, descemos do vaporetto e tomamos mais um sorvete delicioso! Pegamos de novo o vaporetto e continuamos pelo canal da Giudecca, então pudemos avistar a Igreja de San Giorgio Maggiore e a Piazza San Marco por outro ângulo, foi muito lindo! Depois passamos o resto do dia passeando meio sem rumo por Veneza, apenas admirando seus canais e sua incrível arquitetura. Veneza é mesmo um lugar único, só conhecendo para entender a beleza do lugar!

Piazza San Marco vista do vaporetto no Canal da Giudecca
3º dia Ida para Florença, 20/05/09: Tínhamos que pegar o trem na estação de Veneza, tentamos pegar o ônibus para lá, mas estava tão lotado que não conseguimos subir. Andamos até a estação de trem de Mestre e lá foi muito confuso descobrir qual trem ia para Veneza. Rodamos muito, perguntamos muito, ninguém sabia dizer nada. Depois de muito tempo rodando, vi que um trem estava chegando, fomos para a plataforma onde ele parou e aí perguntei para umas estudantes que estavam dentro do trem se ele iria para Veneza, elas disseram que sim, então entramos e fomos rezando para que fosse aquele trem mesmo, pois já estávamos em cima da hora. Chegamos em Veneza, tomamos um café rápido e pegamos nosso trem para Florença e... não é que o trem parou na estação de Mestre? Tanta correria!! Se soubéssemos, teríamos dormido até um pouco mais tarde e pegaríamos o trem ali mesmo em Mestre. Fica aí a dica! Sobre nossa chegada à Florença, conto no próximo post.

Algumas considerações:
1- Se vir algo que gostaria de comprar, não deixe para depois, ou você pode não se lembrar mais como chegar na loja;
2- Se puder, programe-se para ficar mais tempo na cidade, nós ficamos um dia e meio e não fizemos tudo o que gostaríamos, como visitar Murano;
3- Em 2009, estavam à venda o Museum Card e o Museum Pass, que permitiam a entrada em vários museus da cidade. Nós não compramos porque só tivemos tempo para visitar o Ducale, então não valia a pena. Verifique se ainda estão à venda;
4- Como disse no início do relato, nós compramos o vale-transporte de 48h e, pelas minhas contas, gastei exatamente o mesmo que teria gastado de tivesse comprado os bilhetes individuais. Mesmo assim, acho que valeu a pena, pois não pegamos fila toda hora para comprar bilhetes e também nos sentimos mais livres para pegar os transportes sempre que tínhamos vontade (como, por exemplo, quando avistamos a Gelateria Nico e descemos do vaporetto só para tomar um sorvete), sem pensar em quanto aquilo ia nos custar, afinal, já estava pago;
5- Sempre que entrar em um meio de transporte, você deve validar o bilhete (há uma maquininha onde você deve encostar o bilhete para validá-lo). Se não o fizer e um fiscal aparecer, você pode ser multado;
6- Dizem que na Itália você pode andar tranquilo com máquina fotográfica e filmadora nas mãos, mas que deve ter muito cuidado com sua mochila, pois é muito comum que te roubem sem você perceber. Por segurança, andávamos com a mochila trancada por um cadeado.
7- Na Itália, tome todos os sorvetes que encontrar no seu caminho, pois são incrivelmente gostosos!

Camping próximo a Veneza: Ficamos em hotel, então não posso dar opinião, mas parece que o Jolly Camping Village, apesar da distância, é fantástico, principalmente no verão, quando há um ônibus exclusivo do camping para Veneza. Quem se hospedou lá foi o casal do Nosso Guia de Campings e você pode ler a opinião deles aqui.

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domingo, 23 de março de 2014

Campings para conhecer

Todo campista tem uma lista de campings que gostaria de conhecer e eu não vou fugir à regra... segue a minha listinha, em ordem alfabética de cidade: 



Florianópolis, SC: Camping Rio Vermelho

Guarda do Embaú, SC: Camping Beira Rio 

Itirapina, SP: Camping Saltão


Foto retirada do site do Camping Fazenda das Pedras

Joanópolis, SP: Camping Zé Roque

Lajeado Grande, São Francisco de Paula, RS: Parque das Cascatas

Foto retirada do site do Parque das Cascatas
Marataízes, ES: Camping do Siri

Foto retirada do site do Camping do Siri




Porto Seguro, BA: Camping Mundaí

Foto retirada do site do Camping Mundaí

Sana, RJ: Camping Artcafé

São José do Barreiro, SP: Camping Pousada Dona Esmeralda
Foto retirada do site do Camping Pousada Dona Esmeralda

Foto retirada do site do Camping Quinta da Barra Clube

Ubatuba, SP: Camping Itaguá

Visconde de Mauá, RJ: Camping Santa Clara

Tem alguma sugestão de camping para aumentar a minha listinha? Comente aí!

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sábado, 15 de março de 2014

Camping América, em Morro de São Paulo, Bahia

Morro de São Paulo é o povoado mais famoso da Ilha de Tinharé, na Bahia, que abriga ainda outros três povoados: Gamboa, Garapuá e Galeão.

Quando estivemos na ilha, em Agosto de 2012, optamos por acampar no único camping de Morro de São Paulo: o Camping América.

Sua localização é boa, fica pertinho da praça principal e do centrinho, onde o movimento noturno é grande, mas o local do camping é tranquilo, pois fica na área residencial da ilha. O camping na verdade fica na chácara onde moram Dona América e seu marido, um casal muito simpático e prestativo. O lugar é grande, com muitas árvores, mas muito simples. Existem duas baterias de banheiro, uma na entrada e outro no meio do camping, mas eu só conheci a primeira, pois a outra estava fechada. Nessa, os banheiros são cabines com chuveiro e vaso sanitário ao mesmo tempo, sem cortina separando, então em dias de grande movimento, você vai sempre encontrar tudo molhado, já que não existe cabine exclusiva de vaso sanitário. Não há água quente e nem muitos cabides para pendurar as coisas, é tudo bem rústico, bem simples mesmo. As pias ficam do lado de fora das cabines, ao ar livre, apenas com uma cobertura. O único lugar coberto onde o campista pode se abrigar é a varanda da casa. Não há lanchonete nem mercearia no local, mas há uma padaria muito simples perto do camping. A diária foi R$20,00 por pessoa.

Quando estivemos lá, só tínhamos nós no camping, pois o movimento só ocorre mesmo no verão e em feriadões, quando há, inclusive, segurança contratado pela Dona América para ficar no portão. A ideia era passarmos 4 noites ali, mas já na primeira noite meu marido adoeceu, então no dia seguinte resolvemos desmontar a iglu e irmos para uma pousada, pois ele estava com febre e precisa descansar, mas a barraca estava muito quente, sem condições de passar o dia todo dentro dela. Então passamos as outras 3 noites na Pousada Porto dos Milagres, muito confortável, com um café da manhã excelente! Foi a melhor decisão que tomamos, porque o banheiro do camping era meio deprimente.

Não tiramos foto no primeiro dia porque chegamos animados para conhecer Morro, aí no dia seguinte, com a situação do meu marido, nem lembramos da máquina e com isso não batemos nenhuma fotinho para contar a história... Essas eu retirei do site da camping, mas lá não havia foto dos banheiros.

Foto retirada do site Camping América

Foto retirada do site Camping América


Uma dica para quem busca um lugar ainda mais tranquilo para acampar na Ilha de Tinharé é o Camping da Gamboa, que fica na praia do povoado de Gamboa, há 10 minutos de barco de Morro de São Paulo. O povoado lá é muito mais tranquilo e rústico, não tem toda a agitação e o glamour de Morro (sim, porque, ao contrário do que eu imaginava, Morro de São Paulo é bem glamour, com algumas lojas, hotéis e restaurantes caríssimos! Em alguns momentos eu me sentia em Búzios!). Não chegamos a visitar o camping, pois quando estivemos nessa praia, ele estava fechado (mesmo o email que recebi tendo dito que ele fica aberto o ano todo), mas pelo site ele me parece ter uma estrutura muito superior ao América.

Como Morro de São Paulo fica numa ilha, quem quer acampar lá não consegue levar muita tralha. Para os tralheiros, acredito que a melhor opção é acampar em Valença, que fica de 30 a 45 minutos de barco de Morro partindo do Terminal de Valença. É claro que ficando em Valença você dificilmente vai conseguir barco à noite, então só poderá conhecer Morro durante o dia. O Sr. Luiz Campista acampou no Camping do Centro Turístico do Sesi, em Valença, e você pode ler seu relato aqui. Parece que o camping lá é muito bom!

Então essa foi a primeira noite que passamos na nossa Super Esquilo 4 Trilhas e Rumos! Tivemos um pouco de dificuldade para montar, porque a capa ficava encostando no quarto, mas depois de muito tempo descobrimos que nós não tínhamos esticado o quarto direito, aí ficou tudo certo. Só por essa primeira noite, já senti falta de um lugar coberto para ficar fora do quarto, onde pudéssemos sentar e fazer um lanche ou ficar de papo fora da iglu. Por não termos onde ficar, a gente se viu obrigado a rodar pela cidade o tempo todo. Então eu comecei a achar que aquela ideia inicial de acampar "leve", só com a iglu, não ia ser assim tão confortável, já que, para mim, acampar é também curtir o camping, e ali era apenas um meio barato de hospedagem. Minhas raízes tralheiras estavam começando a acordar... mas isso é papo para outro post!

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Camping Lumiar, em Lençóis, Bahia

Em 2012, depois de comprados os equipamentos de camping, escolhemos nosso primeiro destino: Praia do Sono, em Paraty, RJ. Mas o tempo no feriadão de 1º de Maio não colaborou e infelizmente tivemos que cancelar.

Então em agosto de 2012, fomos conhecer a Chapada Diamantina e decidimos enfim estrear nossos equipamentos de camping na cidade de Lençóis. Era totalmente fora de temporada, mas o local recebe muitos mochileiros, então acreditamos que seria interessante acampar por lá. 

Entrei em contato por e-mail com a Pousada e Camping Lumiar e fui informada que o local funcionava durante todo o ano, com diária de R$20, opção de café da manhã por R$10, serviço de bar e restaurante, pesque e pague e asse e coma, banheiros com água quente, cantina equipada com fogão, frigobar, estacionamento, área arborizada e gramada e segurança total. 

Bacana, não??

Então colocamos as tralhas no avião e rumamos para a Bahia. Mas quando chegamos lá...



Encontramos o portão aberto, mas não havia ninguém para nos receber. Fomos entrando e vimos que o camping realmente tem uma área muito boa, gramada e com muita sombra, mas não havia ninguém acampado. Andamos até o casarão, onde acredito que funcione a pousada, mas lá também não havia ninguém para nos atender. Então ficamos um tempo por ali, esperando para ver se alguém aparecia, mas nada. Fui ver os banheiros, que até eram bons, mas estavam imundos, com as cestas de lixo tão cheias que os papéis higiênicos usados caíam no chão. Era tanta sujeira que a impressão que dava é que aquele banheiro não era limpo há semanas, talvez meses. Não tinha a menor condição da gente ficar ali. Mesmo que limpassem o banheiro, não senti segurança no local, pois já estávamos ali há algum tempo sem que nenhum responsável aparecesse.

Então decidimos procurar uma pousada, mas como estávamos com muito peso, meu marido ficou no camping com as bagagens enquanto eu rodava a cidade. Fui a um outro camping que não me recordo o nome, mas estava fechado e a dona me informou que só abria no verão. Então fui à várias pousadas e a eleita foi a Pousada da Rita. Meu marido deve ter ficado cerca de uma hora me esperando no camping enquanto eu rodava a cidade... e nenhum responsável apareceu por lá. Simplesmente ninguém.

O camping tem um terreno realmente muito bacana, o local é bem bonito mesmo. Mas acredito que só deve funcionar de verdade no verão e nos feriadões. Isso se ele ainda estiver funcionando!

E assim foi a nossa segunda tentativa frustada de acampar...

Futuramente eu vou contar como foi nossa estadia na Chapada Diamantina, por agora só posso dizer que foi INCRÍVEL!

No próximo post, vou falar do Camping América, em Morro de São Paulo, para onde rumamos depois da Chapada.

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